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terça-feira, 1 de junho de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Que cor você usa?
FONTE: Diálogos Universitários
Um estudo publicado pela revista americana Science revelou como as cores vermelha e azul interferem no seu dia a dia. Perigo, atenção, concentração e sensualidade: logo o vermelho lhe vem à mente. Tranquilidade, paciência, criatividade, segurança: o azul faz seu papel. Essas características, no entanto, alteram até que ponto as decisões? É possível que um árbitro de uma luta, por exemplo, dê vantagens ao competidor que está de vermelho? A cor de um time altera no placar de vitórias que ele teve?
Todas essas perguntas e mais algumas foram respondidas pelo estudo realizado pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. Para testar se a cognição era alterada de acordo com a cor, 600 voluntários responderam testes com palavras, imagens ou objetos. Sobre uma tela de computador que mudava de cor, os voluntários realizaram as atividades que lhes eram solicitadas. Quando o vermelho predominou, os pesquisandos foram melhores nos testes de memorização e nos que exigiam atenção. Na vez do azul, os voluntários criaram vários brinquedos com as formas geométricas disponíveis e imaginaram utilidades inventivas para eles.
“O que o nosso levantamento indica é que somos guiados por uma associação cultural adquirida”, afirma a professora de Marketing e líder da pesquisa, Juliet Zhu. Dessa forma é feita a relação de atenção com o vermelho da placa “pare”, das ambulâncias e dos bombeiros, por exemplo.
Arte: Daniel Adjuto / Diálogos UniversitáriosVantagem nas competições?
Para fugir das associações culturais, os pesquisadores e antropólogos da Universidade de Durham, na Inglaterra, analisaram o azul e o vermelho nos esportes olímpicos. Durante as Olimpíadas de 2004, os pesquisadores ficaram de olho em quatro lutas: tae kwon do, luta livre, luta grecorromana e boxe. Para surpresa de todos, em 60% dessas competições, o atleta que usava vermelho ganhou a luta.
Esse mesmo fator é evidenciado nas partidas de futebol entre Internacional e Grêmio, os clássicos Grenais. Em todas essas partidas, o Internacional, de cor vermelha, ganhou 140 vezes, contra 118 do rival e azulado Grêmio. No festival de Parintins, a história não foi diferente. O boi Garantido venceu 27 vezes. O Caprichoso, de cor azul, venceu 16.
Para os pesquisadores, a explicação está no processo de evolução dos animais. O vermelho, no mundo animal, é considerado sinônimo de agressão, virilidade e Arte: Daniel Adjuto / Diálogos Universitáriosalto nível de testosterona. Os macacos mandris, por exemplo, intimidam pelo vermelho de sua face, ancas e genitália. O vermelho, portanto, amedronta o adversário.
Na Universidade de Münster, na Alemanha, o pesquisador Nobert Hagemann investigou o efeito das cores nas decisões de um árbitro de tae kwon do. Os árbitros foram colocados em uma sala que exibia competições entre atletas de azul e de vermelho. Cada juiz deveria dar pontuações aos atletas. Posteriormente, o mesmo vídeo foi colocado, mas com a cor dos equipamentos dos atletas trocada. Quem estava de azul passou a ser vermelho e vice-versa. Da mesma forma, os árbitros assistiram a luta e deram pontos aos competidores. O resultado surpreendeu: os atletas de vermelho receberam 13% a mais de pontos que os de azul.
A explicação se deu mais uma vez pela identificação do vermelho com agressão, dominação e perigo. Desta vez, porém, da parte dos árbitros com os atletas.
Todas essas perguntas e mais algumas foram respondidas pelo estudo realizado pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. Para testar se a cognição era alterada de acordo com a cor, 600 voluntários responderam testes com palavras, imagens ou objetos. Sobre uma tela de computador que mudava de cor, os voluntários realizaram as atividades que lhes eram solicitadas. Quando o vermelho predominou, os pesquisandos foram melhores nos testes de memorização e nos que exigiam atenção. Na vez do azul, os voluntários criaram vários brinquedos com as formas geométricas disponíveis e imaginaram utilidades inventivas para eles.
“O que o nosso levantamento indica é que somos guiados por uma associação cultural adquirida”, afirma a professora de Marketing e líder da pesquisa, Juliet Zhu. Dessa forma é feita a relação de atenção com o vermelho da placa “pare”, das ambulâncias e dos bombeiros, por exemplo.
Arte: Daniel Adjuto / Diálogos UniversitáriosVantagem nas competições?
Para fugir das associações culturais, os pesquisadores e antropólogos da Universidade de Durham, na Inglaterra, analisaram o azul e o vermelho nos esportes olímpicos. Durante as Olimpíadas de 2004, os pesquisadores ficaram de olho em quatro lutas: tae kwon do, luta livre, luta grecorromana e boxe. Para surpresa de todos, em 60% dessas competições, o atleta que usava vermelho ganhou a luta.
Esse mesmo fator é evidenciado nas partidas de futebol entre Internacional e Grêmio, os clássicos Grenais. Em todas essas partidas, o Internacional, de cor vermelha, ganhou 140 vezes, contra 118 do rival e azulado Grêmio. No festival de Parintins, a história não foi diferente. O boi Garantido venceu 27 vezes. O Caprichoso, de cor azul, venceu 16.
Para os pesquisadores, a explicação está no processo de evolução dos animais. O vermelho, no mundo animal, é considerado sinônimo de agressão, virilidade e Arte: Daniel Adjuto / Diálogos Universitáriosalto nível de testosterona. Os macacos mandris, por exemplo, intimidam pelo vermelho de sua face, ancas e genitália. O vermelho, portanto, amedronta o adversário.
Na Universidade de Münster, na Alemanha, o pesquisador Nobert Hagemann investigou o efeito das cores nas decisões de um árbitro de tae kwon do. Os árbitros foram colocados em uma sala que exibia competições entre atletas de azul e de vermelho. Cada juiz deveria dar pontuações aos atletas. Posteriormente, o mesmo vídeo foi colocado, mas com a cor dos equipamentos dos atletas trocada. Quem estava de azul passou a ser vermelho e vice-versa. Da mesma forma, os árbitros assistiram a luta e deram pontos aos competidores. O resultado surpreendeu: os atletas de vermelho receberam 13% a mais de pontos que os de azul.
A explicação se deu mais uma vez pela identificação do vermelho com agressão, dominação e perigo. Desta vez, porém, da parte dos árbitros com os atletas.
Quente, quente...
Uma das características mais marcantes do vermelho é a identificação com a sensualidade. Mulheres vestidas de vermelho atraem mais atenção que vestidas de outras cores? Para responder a essa pergunta, o psicólogo Andrew Elliot da Universidade de Rochester, nos EUA, aplicou uma pesquisa.
Foram mostradas fotografias de mulheres com vestimentas coloridas digitalmente a um grupo de homens. Enquanto as fotos iam passando, eram feitas perguntas como “Quão bonita você acha essa pessoa”, “Você a convidaria para sair” ou “Quanto você gastaria em uma noite com ela”. Comparadas às fotos de mulheres com vestimentas de outras cores, as moças de vermelho foram muito mais desejadas e arrancaram muito mais dinheiro dos voluntários da pesquisa.
Escolha você mesmo
De acordo com as pesquisas, portanto, o azul é utilizado para ativar a criatividade, dar sensação de segurança, passar tranquilidade e a ideia de liberdade. Agências de publicidade, hospitais, clínicas geralmente possuem essa tonalidade ou para estimular a criação ou para tranquilizar os pacientes.
O vermelho é usado em locais que requerem atenção, como placas de trânsito, carros de bombeiros, ou para exaltar a sensualidade, como sites sensuais, lingeries... Uma dica: na hora de estudar, prefira fazer anotações importantes com caneta de tinta vermelha, pois as informações chamarão mais atenção e serão mais fáceis de serem guardadas em sua memória.
Foram mostradas fotografias de mulheres com vestimentas coloridas digitalmente a um grupo de homens. Enquanto as fotos iam passando, eram feitas perguntas como “Quão bonita você acha essa pessoa”, “Você a convidaria para sair” ou “Quanto você gastaria em uma noite com ela”. Comparadas às fotos de mulheres com vestimentas de outras cores, as moças de vermelho foram muito mais desejadas e arrancaram muito mais dinheiro dos voluntários da pesquisa.
Escolha você mesmo
De acordo com as pesquisas, portanto, o azul é utilizado para ativar a criatividade, dar sensação de segurança, passar tranquilidade e a ideia de liberdade. Agências de publicidade, hospitais, clínicas geralmente possuem essa tonalidade ou para estimular a criação ou para tranquilizar os pacientes.
O vermelho é usado em locais que requerem atenção, como placas de trânsito, carros de bombeiros, ou para exaltar a sensualidade, como sites sensuais, lingeries... Uma dica: na hora de estudar, prefira fazer anotações importantes com caneta de tinta vermelha, pois as informações chamarão mais atenção e serão mais fáceis de serem guardadas em sua memória.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Transtorno da Personalidade Narcisista
"O Alquimista conhecia a lenda de Narciso, um belo rapaz que todos os dias ia contemplar sua própria beleza num lago. Era tão fascinado por si mesmo que certo dia caiu dentro do lago e morreu afogado. No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que chamaram de narciso.
Mas não era assim que Oscar Wilde acabava a história.
Ele dizia que quando Narciso morreu, vieram as Oréiades - deusas do bosque - e viram o lago de água doce, num cântaro de lágrimas salgadas.
_ Por que você chora? _ Perguntaram as Oréiades.
_ Choro por Narciso _Disse o lago.
_ Ah, não nos espanta que você chore por Narciso _ continuaram elas. _ Afinal de contas, apesar de todas nós sempre corrermos atrás dele pelo bosque, você era o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto sua beleza.
_ Mas Narciso era belo? _ perguntou o lago.
_ Quem mais do que você poderia saber disso? _ responderam, surpresas, as Oréiades.
_ Afinal de contas, era em suas margens que ele se debruçava todos os dias.
O lago ficou algum tempo quieto. Por fim, disse:
_ Eu choro por Narciso, mas jamais havia percebido que Narciso era belo.
"Choro por Narciso porque, todas as vezes que ele se deitava sobre minhas margens eu podia ver, no fundo dos seus olhos, minha própria beleza refletida". (COELHO, Rocco, 1988).
Características Diagnósticas
A característica essencial do Transtorno da Personalidade Narcisista é um padrão invasivo de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia, que começa no início da idade adulta e está presente numa variedade de contextos.
Os indivíduos com este transtorno têm um sentimento grandioso da sua própria importância (Critério 1). Rotineiramente superestimam as suas capacidades e exageram as suas realizações, frequentemente parecendo presunçosos ou arrogantes. Podem presumir que os outros atribuem o mesmo valor aos seus esforços e surpreender-se quando não recebem o louvor que esperam e julgam merecer. Um menosprezo (desvalorização) da contribuição dos outros frequentemente está implícito na apreciação exagerada das suas próprias realizações.
Essas pessoas preocupam-se constantemente com fantasias de sucesso ilimitado, poder, inteligência, beleza ou amor ideal (Critério 2). Podem ruminar acerca de uma admiração e privilégios a que teriam direito e comparar a si mesmos com vantagem sobre pessoas famosas e privilegiadas.
Um indivíduo com Transtorno da Personalidade Narcisista acredita-se superior, especial ou único e espera ser reconhecido pelos outros como tal (Critério 3). Pode achar que somente consegue ser compreendido e apenas deve associar-se com outras pessoas especiais ou de situação elevada, podendo atribuir qualidades de "singularidade", "perfeição" ou "talento" àqueles a quem se associa. Os indivíduos com este transtorno acreditam ter necessidades especiais, que estão além do entendimento das pessoas comuns. A sua própria auto-estima é amplificada (isto é, "espelhada") pelo valor idealizado que atribuem àqueles a quem se associam. Tendem a insistir em ser atendidos apenas pelos "melhores" (médicos, advogados, instrutores, cabeleireiros) ou em afiliar-se às "melhores" instituições, mas podem desvalorizar as credenciais daqueles que os desapontam.
Os indivíduos com este transtorno geralmente exigem admiração excessiva (Critério 4). A sua auto-estima é, quase que invariavelmente, muito frágil. Podem preocupar-se com o quanto são considerados pelos outros. Isto frequentemente assume a forma de uma necessidade de constante atenção e admiração. Podem esperar que a sua chegada seja recepcionada com grande alarde e ficar perplexos pelo facto de os outros não cobiçarem tudo o que possuem. Podem "caçar" elogios constantemente, por vezes de maneira muito cativante.
Um sentimento de intitulação manifesta-se na expectativa irracional destes indivíduos de receber tratamento especial (Critério 5). Esperam ser adulados e ficam desconcertados ou furiosos quando isto não ocorre. Podem, por exemplo, pensar que não precisam esperar na fila e que as suas prioridades são tão importantes que os outros lhes deveriam mostrar deferência, e ficam irritados quando os outros deixam de auxiliar no "seu trabalho muito importante".
Este sentimento de intitulação, combinado com uma falta de sensibilidade para com os desejos e necessidades alheias, pode resultar na exploração consciente ou involuntária dos outros (Critério 6). Essas pessoas esperam que lhes seja dado o que desejam ou julgam precisar, não importando o que isto possa significar para os outros. Por exemplo, estes indivíduos podem esperar grande dedicação da parte dos outros e sobrecarregá-los de trabalho sem levar em conta o impacto que isto possa ter sobre as suas vidas. Tendem a formar amizades ou relacionamentos românticos somente se vislumbrarem a possibilidade de que a outra pessoa vá ao encontro de seus objetivos ou de outro modo aumente sua auto-estima. Eles frequentemente usurpam privilégios especiais e recursos extras, que julgam merecer por serem tão especiais.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista em geral carecem de empatia e têm dificuldade em reconhecer os desejos, experiências subjetivas e sentimentos dos outros (Critério 7). Podem presumir que os outros se preocupam integralmente com seu bem-estar, e tendem a discutir as suas próprias preocupações em detalhes inadequados e extensos, deixando de reconhecer que os outros também têm sentimentos e necessidades. Estes indivíduos frequentemente desprezam e impacientam-se com outras pessoas que falam dos seus próprios problemas e preocupações. Podem não perceber a mágoa causada pelos seus comentários (por ex., dizer alegremente a um ex-companheiro: "Agora encontrei o amor de minha vida!"; alardear saúde diante de alguém que está doente). Quando reconhecem as necessidades, desejos ou sentimentos alheios, tendem a vê-los como sinais de fraqueza ou vulnerabilidade. Aqueles que se relacionam com indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista tipicamente descobrem neles uma frieza emocional e falta de interesse mútuo.
Estes indivíduos frequentemente invejam os outros ou acreditam que os outros têm inveja deles (Critério 8). Podem guardar rancor pelos sucessos ou posses dos outros, achando que seriam mais merecedores destas realizações, admiração ou privilégios. Podem desvalorizar rudemente as contribuições dos outros, particularmente quando estes receberam reconhecimento ou elogios pelas suas realizações.
Comportamentos arrogantes e insolentes caracterizam estes indivíduos. Exibem frequentemente atitudes snobes, desdenhosas ou condescendentes (Critério 9).
Os indivíduos com este transtorno têm um sentimento grandioso da sua própria importância (Critério 1). Rotineiramente superestimam as suas capacidades e exageram as suas realizações, frequentemente parecendo presunçosos ou arrogantes. Podem presumir que os outros atribuem o mesmo valor aos seus esforços e surpreender-se quando não recebem o louvor que esperam e julgam merecer. Um menosprezo (desvalorização) da contribuição dos outros frequentemente está implícito na apreciação exagerada das suas próprias realizações.
Essas pessoas preocupam-se constantemente com fantasias de sucesso ilimitado, poder, inteligência, beleza ou amor ideal (Critério 2). Podem ruminar acerca de uma admiração e privilégios a que teriam direito e comparar a si mesmos com vantagem sobre pessoas famosas e privilegiadas.
Um indivíduo com Transtorno da Personalidade Narcisista acredita-se superior, especial ou único e espera ser reconhecido pelos outros como tal (Critério 3). Pode achar que somente consegue ser compreendido e apenas deve associar-se com outras pessoas especiais ou de situação elevada, podendo atribuir qualidades de "singularidade", "perfeição" ou "talento" àqueles a quem se associa. Os indivíduos com este transtorno acreditam ter necessidades especiais, que estão além do entendimento das pessoas comuns. A sua própria auto-estima é amplificada (isto é, "espelhada") pelo valor idealizado que atribuem àqueles a quem se associam. Tendem a insistir em ser atendidos apenas pelos "melhores" (médicos, advogados, instrutores, cabeleireiros) ou em afiliar-se às "melhores" instituições, mas podem desvalorizar as credenciais daqueles que os desapontam.
Os indivíduos com este transtorno geralmente exigem admiração excessiva (Critério 4). A sua auto-estima é, quase que invariavelmente, muito frágil. Podem preocupar-se com o quanto são considerados pelos outros. Isto frequentemente assume a forma de uma necessidade de constante atenção e admiração. Podem esperar que a sua chegada seja recepcionada com grande alarde e ficar perplexos pelo facto de os outros não cobiçarem tudo o que possuem. Podem "caçar" elogios constantemente, por vezes de maneira muito cativante.
Um sentimento de intitulação manifesta-se na expectativa irracional destes indivíduos de receber tratamento especial (Critério 5). Esperam ser adulados e ficam desconcertados ou furiosos quando isto não ocorre. Podem, por exemplo, pensar que não precisam esperar na fila e que as suas prioridades são tão importantes que os outros lhes deveriam mostrar deferência, e ficam irritados quando os outros deixam de auxiliar no "seu trabalho muito importante".
Este sentimento de intitulação, combinado com uma falta de sensibilidade para com os desejos e necessidades alheias, pode resultar na exploração consciente ou involuntária dos outros (Critério 6). Essas pessoas esperam que lhes seja dado o que desejam ou julgam precisar, não importando o que isto possa significar para os outros. Por exemplo, estes indivíduos podem esperar grande dedicação da parte dos outros e sobrecarregá-los de trabalho sem levar em conta o impacto que isto possa ter sobre as suas vidas. Tendem a formar amizades ou relacionamentos românticos somente se vislumbrarem a possibilidade de que a outra pessoa vá ao encontro de seus objetivos ou de outro modo aumente sua auto-estima. Eles frequentemente usurpam privilégios especiais e recursos extras, que julgam merecer por serem tão especiais.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista em geral carecem de empatia e têm dificuldade em reconhecer os desejos, experiências subjetivas e sentimentos dos outros (Critério 7). Podem presumir que os outros se preocupam integralmente com seu bem-estar, e tendem a discutir as suas próprias preocupações em detalhes inadequados e extensos, deixando de reconhecer que os outros também têm sentimentos e necessidades. Estes indivíduos frequentemente desprezam e impacientam-se com outras pessoas que falam dos seus próprios problemas e preocupações. Podem não perceber a mágoa causada pelos seus comentários (por ex., dizer alegremente a um ex-companheiro: "Agora encontrei o amor de minha vida!"; alardear saúde diante de alguém que está doente). Quando reconhecem as necessidades, desejos ou sentimentos alheios, tendem a vê-los como sinais de fraqueza ou vulnerabilidade. Aqueles que se relacionam com indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista tipicamente descobrem neles uma frieza emocional e falta de interesse mútuo.
Estes indivíduos frequentemente invejam os outros ou acreditam que os outros têm inveja deles (Critério 8). Podem guardar rancor pelos sucessos ou posses dos outros, achando que seriam mais merecedores destas realizações, admiração ou privilégios. Podem desvalorizar rudemente as contribuições dos outros, particularmente quando estes receberam reconhecimento ou elogios pelas suas realizações.
Comportamentos arrogantes e insolentes caracterizam estes indivíduos. Exibem frequentemente atitudes snobes, desdenhosas ou condescendentes (Critério 9).
Características e Transtornos Associados
A vulnerabilidade da auto-estima torna os indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista muito sensíveis a "mágoas" por críticas ou derrotas. Embora possam não demonstrar abertamente, as críticas podem assolar esses indivíduos e levá-los a se sentirem humilhados, degradados e vazios. A sua reação pode ser de desdém, raiva ou contra-ataque afrontoso. Essas experiências frequentemente levam a um retraimento social ou a uma aparência de humildade que pode mascarar e proteger a grandiosidade.
As relações interpessoais tipicamente são comprometidas pelos problemas resultantes do sentimento de intitulação, da necessidade de admiração e do relativo desrespeito à sensibilidade alheia. Embora a ambição e a confiança ufanista possam levar a altas realizações, o desempenho pode ser perturbado em virtude da intolerância a críticas ou derrotas. Às vezes o desempenho profissional pode ser muito baixo, refletindo uma relutância para assumir riscos em situações competitivas ou de outra espécie, nas quais a derrota é possível. Sentimentos persistentes de vergonha ou humilhação e a autocrítica pertinente podem estar associados com retraimento social, humor deprimido e Transtorno Depressivo Maior ou Distímico. Por outro lado, períodos persistentes de grandiosidade podem estar associados com um humor hipomaníaco. O Transtorno da Personalidade Narcisista também está associado com Anorexia Nervosa e Transtornos Relacionados a Substâncias (especialmente relacionados à cocaína). Os Transtornos da Personalidade Histrionica, Borderline, Anti-Social e Paranóide podem estar associados com o Transtorno da Personalidade Narcisista.
As relações interpessoais tipicamente são comprometidas pelos problemas resultantes do sentimento de intitulação, da necessidade de admiração e do relativo desrespeito à sensibilidade alheia. Embora a ambição e a confiança ufanista possam levar a altas realizações, o desempenho pode ser perturbado em virtude da intolerância a críticas ou derrotas. Às vezes o desempenho profissional pode ser muito baixo, refletindo uma relutância para assumir riscos em situações competitivas ou de outra espécie, nas quais a derrota é possível. Sentimentos persistentes de vergonha ou humilhação e a autocrítica pertinente podem estar associados com retraimento social, humor deprimido e Transtorno Depressivo Maior ou Distímico. Por outro lado, períodos persistentes de grandiosidade podem estar associados com um humor hipomaníaco. O Transtorno da Personalidade Narcisista também está associado com Anorexia Nervosa e Transtornos Relacionados a Substâncias (especialmente relacionados à cocaína). Os Transtornos da Personalidade Histrionica, Borderline, Anti-Social e Paranóide podem estar associados com o Transtorno da Personalidade Narcisista.
Características Específicas à Idade e ao Género
Os traços narcisistas podem ser particularmente comuns em adolescentes, não indicando, necessariamente, que o indivíduo terá um Transtorno da Personalidade Narcisista. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista podem ter dificuldades especiais no ajustamento ao início das limitações físicas e ocupacionais inerentes ao processo de envelhecimento. Os homens perfazem 50 a 75% dos indivíduos com o diagnóstico de Transtorno da Personalidade Narcisista.
Prevalência
As estimativas da prevalência do Transtorno da Personalidade Narcisista variam de 2 a 16% na população clínica e são de menos de 1% na população geral.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
UM ENSAIO SOBRE AMOR, FELICIDADE E AUTOCONHECIMENTO
No campo das ciências espiritualistas, místicas e esotéricas o Amor normalmente é definido como o "maior poder do universo, ou a maior força que existe". Essa descrição é encontrada também nos trabalhos de muitos cantores e artistas, que exaltam a sublimidade do amor em toda a sua plenitude. Para muitas pessoas, porém, essa é uma forma muito "romântica, idealizada ou fantasiosa" de ver o amor. Elas simplesmente não acreditam que o Amor seja algo assim tão sublime.
Só podemos falar sobre o Amor quando ele é vivido realmente, de forma efetiva em nossa existência. Cada pessoa pode vivê-lo de uma maneira, já que se trata de um estado subjetivo de ser. Mas, quando é vivido efetivamente por um indivíduo, esse costuma descrever a situação reforçando sempre a idéia de ter realmente encontrado a Felicidade.
A Psicologia Moderna nos faz entender que a felicidade absoluta, completa e total não existe. Todas as pessoas possuem problemas, e o que chamamos de Felicidade – muitas vezes vivenciada como um sentimento de realização ou completude – é, na verdade, o melhor estado possível de equilíbrio dinâmico entre nossas tensões criativas e os desafios da vida.
Assim, quando uma pessoa parece encontrar o que ela costuma chamar de "Alma Gêmea" ou "Cara-Metade", por um certo tempo ela será invadida por um sentimento de plena Felicidade, sentindo-se completa. Um complementa o outro, no melhor sentido da palavra. Mas a Felicidade não é uma situação estática, "parada". É antes, como foi dito, uma situação de equilíbrio dinâmico, ativo, em que as duas partes envolvidas, devem querer atuar, para que a relação possa se desenvolver de maneira construtiva.
Com o tempo, ambos os parceiros descobrem diferenças entre si, novos gostos e opiniões que se combinam, e na convivência enfrentam os desafios da vida, juntos, compartilhando as suas tensões ou possibilidades criativas. A Felicidade desse Amor, não exclui portanto, os problemas – ela os inclui, numa forma de lidar com eles, que seja a melhor possível nos limites que a existência de ambos possibilita.
Por enquanto, foi falado daquilo que comumente é chamado de "Amor Romântico". Entre os esotéricos, fala-se também de um "Amor Universal", um tipo de compaixão que pode se estender a todas as pessoas, e que ganha uma importância social e coletivamente espiritual na máxima Cristã "Amai ao próximo como a si mesmo". Não podemos nos enganar: a nossa sociedade, ainda não conseguiu assimilar completamente as conseqüências desse ensinamento.
É notório que para o indivíduo poder expressar amor pelo próximo, ele deve também amar a si mesmo. Só quem se ama, possui auto-estima e energia suficiente para poder amar outra pessoa. O amor é uma energia: psicólogos famosos como Freud, Jung e Rollo May a descrevem como uma energia psíquica que é a fonte mais poderosa de transformação da personalidade. É "simbolicamente", o maior poder do Universo, como dizem os místicos. E para se amar, o indivíduo precisa se conhecer melhor, pois conhecendo as suas potencialidades ele pode se autovalorizar, e conhecendo suas limitações ele evita a arrogância (uma das inimigas do Amor).
Autoconhecimento, desde de Sócrates na Antiga Grécia, tem sido referenciado como um dos mais eficazes caminho para se obter o desenvolvimento espiritual e para se atingir a felicidade. Naquela época a palavra psique significava alma, e a Psicologia era o estudo da alma humana em busca do autoconhecimento.
Nos dias atuais, continua sendo verdadeira, a afirmação de que através do autoconhecimento o homem pode se beneficiar em todas as áreas da vida: corporal, mental, social, romântica, espiritual, etc. Mas, essa é uma realidade que só é aceita quando vivida efetivamente na prática, da mesma forma que o Amor.
Observamos, então, que tudo se interliga: o Amor e o Autoconhecimento ajudam o homem a alcançar a Felicidade, conceitos esses que só são compreendidos quando praticados na vida. E o homem só vive tais possibilidades quando busca, e deseja viver efetivamente essas realidades, pois ele é altamente capacitado para criar e dirigir a sua própria existência.
Num sentido social mais amplo, a prática do Amor Universal resultaria numa sociedade mais justa, solidária e igualitária. Está nas nossas mãos a possibilidade coletiva de optar pelo Amor como fator estruturante básico para a organização de uma sociedade mais feliz ..., a não ser, que se opte pela opção menos trabalhosa de achar que tudo isso é uma utopia, para cruzar os braços e não se fazer nada pelo bem de si e dos outros. Se você acha que se encontra em tal situação, busque então pelo seu amor próprio, e então depois, procure descobrir em seu íntimo, o que você pode fazer para contribuir com as outras pessoas, e com a sua sociedade. É impossível que você não encontre uma resposta, independente do tempo que isso lhe exija...
Pesquisa: Dra. Elaine Marini (webmaster@almapsique.zzn.com)
sábado, 15 de maio de 2010
Você tem um rosto confiável?
Psicólogos em Princeton divulgaram recentemente que certos rostos, mesmo quando sem expressão, causam a impressão de ser confiáveis ou não nas pessoas. Traços como o formato das sombrancelhas fazem parte de uma linguagem inconsciente que afeta pronunciadamente a interação humana. Veja a escala, variando de um rosto considerado tipicamente não confiável até um rosto extremamente digno de confiança. O pior é que realmente, olhando, dá uma impressão de que um é mais bonzinho que o outro...

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